Como escolher a cinta de serra ideal

Existe uma grande variedade de cintas de serra. A tecnologia avançada desse segmento permite-nos escolher entre muitas variáveis como: comprimento, espessura, material da serra, formato e tamanho dos dentes. Estas variáveis influenciam a eficiência do corte em termos de qualidade no acabamento e na durabilidade deste consumível.

Preparamos esse conteúdo como objetivo mostrar os diferentes tipos de serras e contribuir na escolha da cinta de serra mais adequada para si dentro do mercado da metalomecânica. Para isso, precisamos ter em mente algumas variáveis que trazemos aqui:

Qual é a composição do material a ser cortado?

O material a ser cortado é a primeira questão a ser levantada. Para materiais muito abrasivos como pedra ou vidro é recomendado o uso de cintas com resistência extra, fabricadas com pó de tungsténio e com o desenho de dentes menos afiados embora com maior força, como o modelo Simonds Grit. Já para corte de materiais de extrema dureza como Inconel ou Titanio a solução é uma cinta em metal duro, ataque positivo e sequência especial dos dentes como a Simonds Triple Chip. Caso o material seja Inox, onde é necessário grande velocidade de corte e capacidade de penetração maior, a resistência ao rompimento é um ponto-chave, como podemos encontrar na Simonds Quad Grind. Para além das opções citadas, ainda há serras para uma vasta gama de materiais como madeiras, pallets, plásticos e espumas que não trataremos aqui.

 

Pretende cortar materiais maçicos, perfis ou os dois?

Além dos materiais de alta dureza e outros tipos especiais há uma outra variável importante na escolha da cinta de serra: se o corte será feito em peças maciças ou em peças perfiladas.

Nas opções de corte em unidades maciças, as serras precisam ter mais dureza que o normal, como que é o caso da Simonds XPM51 SCL, pois oferece melhor acabamento, especialmente para maçicos em inox, onde é necessário dentes com angulação extremamente positiva. Nestes casos a Simonds Siclone seria o modelo mais indicado.

Para aliar alta produtividade a uma possibilidade de corte com mais força de penetração sem afetar a durabilidade da ferramenta existem desenhos de dentes e afiações especiais, como a linha Simonds Sinewave, que une com estas características o melhor dos dois mundos.

Para corte de perfis, tubos ou vigas, as cintas que trabalham bem com vibrações é o principal desafio, pois estas situações diminuem a vida útil da serra. Alguns desenhos dinâmicos da serra como os da Simonds SBX One permite realizar tais cortes evitando o efeito de pinçamento.

Para os perfis de inox, especialmente em cortes com interrupções, um desenho pensando no pré-corte melhora a resistência ao choque, como o caso da Simonds SBX inox. Ainda para estruturas e vigas mas para trabalhar com alta velocidade e pouca lubrificação, um recobrimento de AL-TIN permite maior resistência ao calor e abrasão assim como diminui o desgasde por fricção e altas temperaturas como o caso da Simonds SBX Coat.

Caso se trabalhe com materiais variados, mas também formas variadas como peças maciças, vigas e perfis, uma serra de uso universal é o mais indicado. Recomenda-se um desenho de dentes intermédios e composição da serra de boa resistência para permitir uma grande versatilidade.

Está claro que as serras mais universais não trazem o mesmo rendimento de uma serra específica para o material e tipo de peça, mas poderá executar um bom trabalho. Nestes casos uma Simonds M42 é a nossa recomendação, pois une a flexibilidade de aplicação a uma solução mais económica. Mesmo para cortes universais há serras com desenhos de dentes e afiações mais efetivas. Nestes casos consegue-se cortes mais retilíneos e com melhor acabamento, especialmente em materiais maciços, além de garantir maior vida útil das serras. Este é o caso da Simonds M42 GT.

 

Circunferência, espessura e altura.

Estas são as variáveis mais fáceis de escolher. Ainda que afetem diretamente a resistência, eficiência e qualidade do corte, são configurações que variam de acordo com o serrote, desse modo há pouca margem de variação.

Conclusão.

Seguindo estas indicações é possível escolher a cinta de serra ideal para o seu trabalho em poucos passos, bastando saber a composição do material, o formato, a qualidade de acabamento e as definições do serrote. Caso ainda tenha alguma dúvida, não hesite em nos contactar, pois temos uma equipa técnica apta para orientá-lo em cada caso.

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