Torneamento: introdução e geometrias

A operação de torneamento tem uma base simples mas é capaz de trazer resultados complexos e, sobretudo, muito satisfatórios. Através da rotação da peça e o avanço de uma ferramenta temos a característica principal desta operação que é capaz de transformar materiais em estado bruto em objetos de secções circulares de tipos variados, sendo responsável por grandes avanços da humanidade. Pela sua natureza de funcionamento simplificada o torno mecânico é considerado a máquina-ferramenta mais antiga, o que remonta milhares de anos de uso desta tecnologia como nas primitivas rodas de oleiro, por exemplo, e ao mesmo tempo a máquina-ferramenta mais importante ainda em uso, tendo evoluído para grandes máquinas computadorizadas. Por esse motivo o torno mecânico está na base da ciência metalúrgica.

 

Roda de oleiro

Ainda que de procedimento simples o torneamento permite uma grande variedade de opções que incluem operações longitudinais externas e internas de perfilar e tornear, formando superfícies lisas com e sem raio. De ação transversal temos o facejamento, que permite alisar o material de forma radial, e também, o de sangramento, que corta ou cria diferentes secções na peça. Ainda temos o chanfro, que une o avanço radial e axial e forma diagonais na peça, e, os avanços helicoidais que podem criar uma grande variedade de roscas. As furações, mandrilhamentos e recartilhamento também são outras possíveis operações a serem realizadas no torno.

Pela evolução da tecnologia, a utilização de suporte e plaquetes intercambiáveis que concentram o desgaste é atualmente a melhor solução para o torneamento. Agora que explanamos sobre as bases do torneamento, queremos auxiliar em escolher a plaquete correta para o trabalho.

 

 

 

Escolha da geometria da Plaquete no torneamento

No torneamento longitudinal externo a escolha da pastilha, nomeadamente do ângulo da pastilha, varia de acordo com a necessidade. Por exemplo: para criar um ângulo de 90º uma pastilha tipo C, (80º) é a mais indicada, ao passo que se não for necessária este tipo de operação, uma pastilha tipo S consegue entregar mais produtividade.

Para o perfilamento, de igual modo, temos um ângulo de ataque que fornece mais rendimento, no caso as pastilhas D, (55º). Caso seja necessário um maior ângulo de rampa, utiliza-se as pastilhas tipo V (35º). No facejamento as pastilhas S são as mais indicadas, podendo ainda ser utilizada as D (80º) ou do tipo T (95º).

Ainda no torneamento longitudinal mas interno para o ataque de grande área de contacto é recomendado uma pastilha quadrada, S. Para formação de ângulos de 90º as mais indicadas são as triangulares T (95º) ou D (55º).

Para perfilhamento, o recomendado é uma pastilha tipo D (55º), e caso necessite de um ângulo mais acentuado, utilize uma pastilha tipo V de (35º).

 

 

 

Algumas letras representam o nome da geometria do inserto em inglês como as  RoundSquareTriangle. Indiferente de ser ou não relativa a geometria, são, sem exceção, a primeira letra da referência do inserto.

De um modo geral, quanto menor a variedade de operações realizadas maior é a possibilidade de escolher uma geometria mais rentável tanto em termos de desgaste da ferramenta quanto em tempo de maquinação. Ainda há outras variáveis em torno da escolha da plaquete como o grau e o quebra-apara a ser escolhido.

Para saber como escolher a plaquete ideal para o seu projeto e as melhores opções do mercado, contacte nossa equipa técnica. Eles darão toda a orientação para sua necessidade.

 

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