Todos preferimos marcas conceituadas, isto é algo transversal a qualquer mercado. Procuramos minimizar os riscos de uma compra frustrada ao dar preferência a marcas confiáveis e validadas pelos usuários de seu segmento.

No caso das ferramentas não é sempre que podemos comprovar a sua qualidade no momento da aquisição. Por vezes, quando nos apercebemos que foi uma má compra, o prejuízo é muito maior, não somente pelo custo da ferramenta em si como também pelo tempo perdido.

Ainda que a confiança seja uma perceção vamos trazer alguns fatores que influenciam diretamente na nossa opinião sobre confiar ou não em uma marca.

 

Conhecido não significa confiável

Quanto mais conhecido melhor, é comum pensarmos. Algumas marcas investem muito em comunicação, em anúncios, o que aumenta a visibilidade da marca, ainda que a publicidade nem sempre apresente algo de concreto. A simples ‘presença da marca’ a favorece em detrimento a outras nunca vistas.

Outra forma de sabermos das marcas é através da troca de informações com outros profissionais que já experimentaram os produtos e isso valida a informação, traz-nos mais confiança na hora de investir. É possível também encontrar na internet muito conteúdo como vídeos e textos analíticos sobre marcas e produtos.

Há várias marcas conhecidas e também confiáveis, porém vale fazermos sempre esta reflexão para procuramos adquirir algo novo.

 

Confiança e solidez

Confiança é algo que deve ser construído dia a dia. Uma presença solidificada é um ótimo indicador que gera confiança, assim, o histórico da marca é algo importante.

O tempo de existência da marca indica sua resiliência e a ideia de que provavelmente entrega o que promete. A sua trajetória e seus marcos históricos ajudam-nos, a partir do distanciamento histórico, a traçar o posicionamento da marca tanto em questões de qualidade mas também a relação da marca com a sociedade.

 

Construção da confiança

Confiamos, com razão, em quem sabe o que está a fazer e, melhor ainda, quando não tem medo de o mostrar. O conhecimento e a transparência tem grande valor e geram confiança. A prática de criação de conteúdo sobre o material ou temas relacionados demonstra que a empresa sabe onde e como está a trabalhar.

 

Confiança atestada

Quando falamos de confiança da marca, nada como pôr a ferramenta à prova. Algumas marcas já fazem testes gravados que garantem e mostram a sua eficácia. Há marcas que optam por certificações de terceiros, uma ótima forma de demonstrar confiança na própria ferramenta. Mas o melhor mesmo, é quando conseguimos testar a ferramenta, nas condições em que a utilizaremos, pois cada condições de uso são específicas. Sempre que possível, opte por essa prática e por parceiros que a possibilitem.

 

Aliados de confiança

Por vezes confrontamo-nos com marcas que não conhecemos, novas no mercado e com pouca informação disponível sobre os seus produtos. As marcas em questão podem parecer promissoras pela qualidade ou pelo seu custo-benefício e efetivamente o poderão ser. Em situações como esta, um fornecedor confiável poderá fazer a diferença. O tempo de mercado, conhecimento das ferramentas e até a possibilidade de realização de testes fazem com que um fornecedor que cumpre estes requisitos se mostre um grande aliado para conseguir os melhores artigos ao melhor custo benefício.

 

Marcas e fornecedores ideais são os que otimizam a produção e viabilizam o contínuo melhoramento técnico com o menor custo possível. A confiança é construída através da percepção de que temos ao nosso lado equipas que trabalham para isso.

Não é novidade que a ferramenta mais adequada para cada tipo de material a ser trabalhado representa maior rentabilidade. A tecnologia atua na matéria-prima – no seu fabrico e no maior conhecimento da mesma, no entanto, é principalmente nas ferramentas que ocorre o maior avanço.

Estudos comparativos descobrem melhores formas de produção através de novos materiais, métodos e geometrias destas ferramentas. Com o acesso a essas evoluções a nível global temos à nossa disposição uma gama alargada de opções.

Destacamos aqui 3 fatores importantes para alavancar a inovação no setor:

 1.Parametrização

Esta é uma parte vital no processo de inovação pois para utilizar todo o potencial de uma nova ferramenta é necessário investir tempo. Além do conhecimento dos parâmetros, são necessários ajustes para cada projeto. Ter fácil acesso aos parâmetros, preferencialmente de forma digital, para facilitar a organização, ou em casos mais avançados, a utilização de programas como o NOVO da Kennametal (preparamos alguns artigos em nosso blog sobre essa ferramenta)  nos auxiliam e tornam ainda mais rápida a introdução de uma nova tecnologia num projeto.

 

 

 

 

 

 

2.Garantia de stock

Numa época em que o stock tende a ser reduzido por economia de espaço e melhoria na organização, um rápido fornecimento também influencia a rentabilidade de um projeto, seja através de entregas programadas, garantia de stocks por parte do fornecedor ou a utilização de um fornecedor fiável.

Dessa forma pode-se evitar ferramentas paradas em stock evitando, contudo, a rutura de fornecimento, fator que é dos piores riscos a se correr na produção.

3.Testes in loco

Ainda que grandes marcas façam testes criteriosos, há diversas variações que escapam frente à aplicação da mesma ferramenta em condições específicas de uso. Sem dúvida o ideal a se fazer é um teste com um técnico especializado com peças reais, ajustado às necessidades e possibilidades de aplicabilidade, e assim ter certeza de quão eficiente esta inovação pode ser para o processo.

Processos de inovação requerem investimentos que podem parecer altos, principalmente quando aplicados com segurança e rigor. Entretanto quando este investimento é diluídos a médio e longo prazo se mostra muito vantajoso.

Seguindo estes 3 passos pode-se garantir a aplicação eficiente do processo. As inovações são inevitáveis, todos os processos feitos atualmente foram inovações tempos atrás, o tempo que se resiste a elas pode ser vital, principalmente para a vida financeira das empresas.

Acesse nosso BLOG com artigos sobre temas relacionados ao segmento

artigos sobre NOVO Kennametal

Acesse os artigos sobre NOVO Kennametal

Neste terceiro post sobre o NOVO investigaremos a busca de ferramenta no catálogo eletrónico da Kennametal.
Até agora vimos como podemos melhorar a utilização da ferramenta que possuímos. Para isso só é necessário o número SAP, uma pequena sequência de números que temos em todos os artigos Kennametal. Assim conseguimos não só encontrar os parâmetros da ferramenta mas possibilita-nos os ajustes necessários para se adaptar ao trabalho com o recalculo automático e instantâneo. Veja os detalhes desta operação no nosso
post anterior.

A questão que se coloca agora é: E se não sabemos qual a melhor ferramenta utilizar? Ou: E se desejamos conhecer as novidades que podem melhorar a produtividade da nossa operação? É justamente para estas situações que utilizaremos o catálogo eletrónico da Kennametal, uma funcionalidade integrada na caixa de ferramentas do NOVO.
Começaremos na página inicial do NOVO, com o nosso login já feito, conforme explicamos no
primeiro post desta nossa serie. Escolheremos a primeira opção da coluna central que é já a [busca no catálogo eletrônico].

catálogo eletronico

 

Após selecionada esta opção, já temos opções por tipo de operação [Fresagem], [Furação], [Torneamento], [Roscagem] ou [sistema de ferramentas] além de uma sexta opção somente voltada a inovação.
Cada um destes segmentos apresenta, no canto superior direito, a quantidade de artigos disponíveis ao dentro daquela opção. Este número irá diminuir conforme refinamos a nossa pesquisa. Neste exemplo, escolheremos o primeiro segmento: [Fresagem].

Quantidade de ferramentas

Ao selecionar esta opção, como em qualquer uma das outras, desdobraremos a pesquisa em mais possibilidades que neste exemplo serão: [Fresas de topo inteiriça] ou [Fresamento intercambiável].
A seguir, ou quando as opções disponíveis não são importantes para a escolha da operação, podemos utilizar a coluna a direita do NOVO, um filtro poderoso que nos auxilia nos nossos objetivos. Apesar de apresentar uma vasta gama de opções podemos nos manter na utilização mais simples e ainda sim chegar onde queremos de forma fácil.

Filtro do NOVO

Quando finalmente encontramos a ferramenta ideal podemos, através do menu acima, [adicione a] adicionar ao seu [inventário], [ferramentas] ou [criar um novo trabalho] com este artigo.

Adicionar ferramenta
Agora esta ferramenta está guardada para uma consulta posterior. No caso de não ser o artigo desejado podermos, através do caminho acima, retornar até ao ponto desejado.
Gostou desta funcionalidade do NOVO? Esta caixa de ferramenta ainda tem muito o que oferecer, fique atento ao nosso blog para descobrir mais sobre o NOVO.

O NOVO, uma caixa de ferramentas digitais da Kennametal.

Esse aplicativo está recheado de recursos que utilizaremos de forma simplificada aqui, e para isso vamos saltar diversas opções avançadas para focarmos na velocidade do processo. E em breve faremos novo material para explorar cada pormenor do NOVO.

Dando seguimento à nossa série de publicações sobre o NOVO, mostraremos como podemos obter os parâmetros de corte das ferramentas, assim como fazíamos no Speeds & Feeds.

 

Siga o passo a passo:

Já com o registo feito no post anterior basta acedermos ao portal do NOVO e, se já tivermos efetuado o login anteriormente, a aplicação web abrirá automaticamente.

 

Ao abrir a aplicação, vemos uma série de opções, e desta vez focaremos tão somente nos parâmetros de corte.

No primeiro campo central – o de busca geral – é possível pesquisar todo o programa nas suas diversas funcionalidades. Pedidos efetuados, grupo de ferramentas criados, pesquisar por recobrimentos, ou o nosso foco de hoje, as ferramentas.

Ainda que seja possível procurar ferramentas através de suas diversas características, a forma mais simples e assertiva é pelo número SAP, aquele código de 7 dígitos contido em todos os artigos Kennametal. Utilizaremos, para exemplificar, um artigo de SAP número 4121700.

Ao digitar o SAP e fazer a busca, o resultado irá direcionar ao artigo correspondente.

Agora já temos, de forma centralizada, todas as informações sobre a ferramenta, das quais destacamos: os materiais que trabalha, aplicações, imagens e modelo 3D. No canto superior, o nosso destino – o Feeds & Speeds.

Ao aceder o Feeds & Speeds da ferramenta os parâmetros de corte básicos já são calculados automaticamente considerando o AP (profundade de corte), VC (velocidade de corte) e o Fn (avanço por volta) médios.

 

Mas vamos explorar mais as opções.

Dois dados são importantes nesta fase do processo, e podemos escolher detalhadamente o tipo de material a ser trabalhado. No nosso caso, temos 3 tipos de aços (M1-M3), e também opções de 3 ligas resistentes a alta temperatura (S1-S3). A seguir o diâmetro da peça.

 

 

Estes dados já alteraram os parâmetros de corte, mas de acordo com a necessidade podemos alterar o AP, VC e FN, e rapidamente a aplicação recalcula os outros dados. Esta alteração modifica a taxa de remoção de material, o acabamento, a potência e o torque que se exige para execução do trabalho. Tudo aparece no quadro abaixo (no caso de telemóveis) ou ao lado nos outros dispositivos.

 

Pronto! Agora já tem os parâmetros de corte adequados ao tipo de material a ser trabalhado, referente ao seu diâmetro, ajustado à Profundidade de corte, Velocidade ou Avanço pretendido!

 

Simples, não? Esperamos tê-lo ajudado a compreender os benefícios e a facilidade de uso dessa ferramental incrível da Kennametal.

O que é o NOVO.

O Novo é um conjunto poderoso de recursos digitais que auxilia no processo de maquinação ligada aos consumíveis Kennametal. Escolha de ferramentas, estratégias de maquinação, e paramentos de corte são algumas das possibilidades desta panóplia que também traz a possibilidade de calcular o custo por peça, aquisição e gestão de stock.

 

Seguro e Confiável.

A primeira questão que se levanta quando temos contato com uma nova tecnologia é sobre a sua fiabilidade. O NOVO já está na versão 3.5, o que mostra uma ferramenta já consolidada. Aglutina, também, outros serviços como o Speed and Feeds, que foram melhorados, trazendo agora a vantagem do processamento totalmente web, ou seja, não é necessário instalar nenhuma aplicação, pois funciona como um site na internet.

 

Quem pode utilizar o NOVO?

Qualquer pessoa pode utilizar o NOVO. Para um primeiro acesso será necessária uma rápida inscrição. Basta aceder ao endereço https://www.kennametalnovo.com e não precisará mais do que inserir nome, apelido, e-mail, país e aceitar os termos. Após a confirmação do e-mail e criação de uma palavra-passe de acesso, já estará pronto para aceder o NOVO, e utilizar todas as suas funcionalidades diretamente pelo mesmo endereço.

 

Que vantagens temos na utilização do NOVO?

Com o login efetuado, todas as informações anteriores ficam guardadas de forma organizada. Dentro de uma grande quantidade de ferramentas da Kennametal, o NOVO trabalha também na logística inversa e através de questões sobre o tipo de trabalho que quer efetuar, oferecendo estratégias de maquinação e o melhor conjunto de ferramentas para atuar de forma mais rentável. Todos os dados como taxa de remoção e custo por peça são passíveis de ajustes.

 

 O que está a espera?

Faça sua inscrição no NOVO, e aproveite o passo-a-passo de como utilizar esta ferramenta.

Caso já esteja curioso, a Kennametal disponibiliza uma série de vídeos em inglês que aprofundam o uso desta aplicação.

Aceda-os no endereço a seguir:
https://www.youtube.com/playlist?list=PLYfz_BBrcZh-daK75HlGZF3j71zXfFtOj

Quando o assunto é a escolha de uma máquina, novos desafios se colocam à frente deste importante investimento. A vasta gama de marcas, as opções variáveis de um mesmo equipamento – que impacta na versatilidade em seu uso, e claro, o valor envolvido tornam cada detalhe deste processo imprescindível. Obviamente o conhecimento específico das funcionalidades da máquina em questão é essencial para uma compra assertiva. Entretanto há questões transversais que se ligam a escolha de qualquer máquina de grande porte. Para auxiliar na escolha traremos 3 tópicos a levar em consideração na escolha de uma máquina.

 

Preparação

Quando a busca pela aquisição de uma máquina está associada a um projeto específico, é comum que os critérios de compra se foquem numa operação específica. Dentro da análise de custos temos que ter em consideração a relação preço/qualidade, fator que condicionará o lucro do projeto. É um facto que muitas vezes não se justifica uma máquina mais potente do que a necessária para o projeto em questão.

Entretanto é possível evitar um investimento maior, sem com isso subutilizar a máquina e prescindir de todo o seu potencial. Para isso a nossa sugestão é deixar o equipamento preparada para um upgrade. Uma fresadora CNC preparada para o quarto eixo, atentar ao furo da árvore de um torno, ou mesmo, pensar na colocação de réguas digitais em fresadoras convencionais são os exemplos mais comuns de upgrades que num futuro próximo poderá desejar.

 

Robustez

A Robustez é um tópico muito importante. Uma boa estabilidade permite o controle das vibrações, fator diretamente ligado à durabilidade da máquina, à precisão na execução de cada trabalho e também à duração das ferramentas nela acopladas. Um indicador claro sobre a robustez está no peso da máquina e no tipo de fundição.

Independente da função que a máquina irá operar, há outras especificações a ter em conta, como por exemplo, a qualidade e precisão dos fusos dos eixos e as suas guias para uma fiabilidade de precisão.

 

Assistência técnica

A máquina poderá até ser perfeita e podem ter sido tomados todos os cuidados conhecidos para a escolha e ainda os adicionais que citamos acima. Mas mesmo uma máquina de grande resistência poderá precisar de uma manutenção, ainda que preventiva. Neste caso é importante verificar o funcionamento da assistência técnica da máquina e o acesso a peças de reposição, feito diretamente pela marca ou pelo fornecedor.

A qualidade global do equipamento envolve além do material em si, a sua capacidade de funcionamento e suporte a longo prazo. Afinal a que serve uma máquina que não trabalha?

 

Estas são dicas que se servem para todos os tipos de máquinas mas nunca se esqueça que cada tipo máquina tem as suas próprias especificidades e potencial de configuração e upgrades. Não deixe de contactar um técnico especializado em máquinas para lhe auxiliar na escolha mais assertiva.

Não podemos falar em gestão de stocks sem falar em planeamento. A gestão de aprovisionamentos e o pensar em compras implica todo um trabalho de previsão daquilo que é essencial para o nosso negócio, tendo em conta as nossas necessidades de acordo com os projetos de produção que temos em curso. São vários os softwares de gestão que ajudam nesta tarefa, mas podemos simplificar todo o processo recorrendo ao Excel. Uma folha de cálculo bem elaborada permite-nos fazer uma análise de qual foi o consumo no passado, qual a expectativa de consumo futuro e, a partir desses dados, ter em linha de conta o stock disponível. É com base nestas anotações que se torna possível realizar projeções assertivas para pedidos futuros. A análise destas três variáveis permite-nos definir um stock mínimo e, sempre que esse número for atingido, precisamos reforçar as unidades em stock. Utilizar estrategicamente a gestão de compras e fornecedores na sua empresa é essencial para alcançar resultados como o aumento dos lucros e a redução dos custos.

 

Deixamos-lhe algumas dicas:

 

Reduza o número de fornecedores

Restringir o número de fornecedores para aqueles que considera que possam ser parceiros estratégicos do seu negócio pode ser vantajoso, pois um leque muito grande de fornecedores cria dispersão de marcas, enorme dispêndio de tempo na recepção de vendedores e análise de ofertas. Ao mesmo tempo, Melhorar a relação com o fornecedor permite negociar condições especiais. Uma diferença mínima de preço pode não justificar  adicionar um fornecedor por todos os outros gastos administrativos envolvidos no processo.

 

Utilize a ferramenta certa

Lembre-se que ferramentas representam somente 14% do investimento para fabricação da peça. Uma ferramenta mais cara não significa necessariamente que faça o mesmo trabalho. Não seria vantajoso se uma ferramenta que custa o dobro do valor proporcione o triplo na produção? Uma solução de qualidade optimizada vai lhe garantir poupar nas rubricas que tem maior peso na produção – hora máquina mão de obra, energia e principalmente matéria-prima.

Recomendamos que solicite apoio técnico especializado do seu fornecedor para seleção e testes de novidades ou soluções consolidadas para garantir o proveito máximo das tecnologias disponíveis.

 

Se puder pague a pronto

Utilize este argumento a seu favor. Ao receber informações sobre o valor para pagamento a prazo, questione qual seria o valor se o pagamento fosse imediato. Descontos financeiros por norma são cumulativos com outros descontos de materiais, aproveite desse recurso na negociação.

 

Conheça seu investimento em ferramentas 

Somente desta forma saberá qual o tamanho que o seu stock poderá ter e aproveitar descontos em compra de quantidade, além de adiantar compras quando houver previsão de aumento de preço, ou mesmo, disponibilidade de ofertas especiais. No caso de um stock reduzido, sugerimos o uso de um sistema de armazenamento inteligente como Toolboss® da Kennametal®. Ele poderá ajudar a gestão do fluxo evitando a quebra de fornecimento, o que tornaria muito arriscado para o negócio.

 

Aproveite para consultar a secção de campanhas em vigor, atualizada mensalmente por temas e segmentos de ferramentas, equipamentos e máquinas, e aproveite as vantagens nas compras promocionais.

Existe uma grande variedade de cintas de serra. A tecnologia avançada desse segmento permite-nos escolher entre muitas variáveis como: comprimento, espessura, material da serra, formato e tamanho dos dentes. Estas variáveis influenciam a eficiência do corte em termos de qualidade no acabamento e na durabilidade deste consumível.

Preparamos esse conteúdo como objetivo mostrar os diferentes tipos de serras e contribuir na escolha da cinta de serra mais adequada para si dentro do mercado da metalomecânica. Para isso, precisamos ter em mente algumas variáveis que trazemos aqui:

Qual é a composição do material a ser cortado?

O material a ser cortado é a primeira questão a ser levantada. Para materiais muito abrasivos como pedra ou vidro é recomendado o uso de cintas com resistência extra, fabricadas com pó de tungsténio e com o desenho de dentes menos afiados embora com maior força, como o modelo Simonds Grit. Já para corte de materiais de extrema dureza como Inconel ou Titanio a solução é uma cinta em metal duro, ataque positivo e sequência especial dos dentes como a Simonds Triple Chip. Caso o material seja Inox, onde é necessário grande velocidade de corte e capacidade de penetração maior, a resistência ao rompimento é um ponto-chave, como podemos encontrar na Simonds Quad Grind. Para além das opções citadas, ainda há serras para uma vasta gama de materiais como madeiras, pallets, plásticos e espumas que não trataremos aqui.

 

Pretende cortar materiais maçicos, perfis ou os dois?

Além dos materiais de alta dureza e outros tipos especiais há uma outra variável importante na escolha da cinta de serra: se o corte será feito em peças maciças ou em peças perfiladas.

Nas opções de corte em unidades maciças, as serras precisam ter mais dureza que o normal, como que é o caso da Simonds XPM51 SCL, pois oferece melhor acabamento, especialmente para maçicos em inox, onde é necessário dentes com angulação extremamente positiva. Nestes casos a Simonds Siclone seria o modelo mais indicado.

Para aliar alta produtividade a uma possibilidade de corte com mais força de penetração sem afetar a durabilidade da ferramenta existem desenhos de dentes e afiações especiais, como a linha Simonds Sinewave, que une com estas características o melhor dos dois mundos.

Para corte de perfis, tubos ou vigas, as cintas que trabalham bem com vibrações é o principal desafio, pois estas situações diminuem a vida útil da serra. Alguns desenhos dinâmicos da serra como os da Simonds SBX One permite realizar tais cortes evitando o efeito de pinçamento.

Para os perfis de inox, especialmente em cortes com interrupções, um desenho pensando no pré-corte melhora a resistência ao choque, como o caso da Simonds SBX inox. Ainda para estruturas e vigas mas para trabalhar com alta velocidade e pouca lubrificação, um recobrimento de AL-TIN permite maior resistência ao calor e abrasão assim como diminui o desgasde por fricção e altas temperaturas como o caso da Simonds SBX Coat.

Caso se trabalhe com materiais variados, mas também formas variadas como peças maciças, vigas e perfis, uma serra de uso universal é o mais indicado. Recomenda-se um desenho de dentes intermédios e composição da serra de boa resistência para permitir uma grande versatilidade.

Está claro que as serras mais universais não trazem o mesmo rendimento de uma serra específica para o material e tipo de peça, mas poderá executar um bom trabalho. Nestes casos uma Simonds M42 é a nossa recomendação, pois une a flexibilidade de aplicação a uma solução mais económica. Mesmo para cortes universais há serras com desenhos de dentes e afiações mais efetivas. Nestes casos consegue-se cortes mais retilíneos e com melhor acabamento, especialmente em materiais maciços, além de garantir maior vida útil das serras. Este é o caso da Simonds M42 GT.

 

Circunferência, espessura e altura.

Estas são as variáveis mais fáceis de escolher. Ainda que afetem diretamente a resistência, eficiência e qualidade do corte, são configurações que variam de acordo com o serrote, desse modo há pouca margem de variação.

Conclusão.

Seguindo estas indicações é possível escolher a cinta de serra ideal para o seu trabalho em poucos passos, bastando saber a composição do material, o formato, a qualidade de acabamento e as definições do serrote. Caso ainda tenha alguma dúvida, não hesite em nos contactar, pois temos uma equipa técnica apta para orientá-lo em cada caso.

A batalha do pluralismo e da polivalência na fresagem de canto

No mundo da fresagem intercambiável, onde há suportes dos mais variados tipos e formas que agregam plaquetes/pastilhas, são estas últimas que se desgastam com o tempo de maquinação e por isso mesmo é onde se sucede a maior permuta de elementos. Existe também uma panóplia bastante alargada de tipos de plaquetes, estando a escolha associada aos mais variados fatores, tais como, material a ser maquinado, tipo de maquinação, etc. Neste artigo em específico, tratar-se-á de comparar as semelhanças e diferenças da APKT e EDPT.

 

Geometria de plaquetes APKT

 

 

As APKT são pastilhas com o formato de um paralelogramo, com um quebra apara positivo e com duas arestas de corte úteis para a maquinação. Com uma proposta de trabalho multifacetada relativa à variedade de materiais que trabalha com uma eficiência aceitável está preparada para operações de fresagem desde o desbaste até operações de acabamento conseguindo obter-se um bom acabamento superficial. É de fato uma pastilha atrativa para o utilizador, pois consegue aliar uma polivalência a uma qualidade de trabalho aceitável, tornando-se bastante económica dado o rácio preço/nº de materiais possíveis de serem maquinados.

Apesar de todas essas possibilidades esta poderá não ser a melhor opção quando a exigência de acabamentos se eleva bem como a necessidade de obter o máximo rendimento num específico material ou maquinação, ou, mesmo por não ser opção viável pela falta de especificidade relativa ao material em questão.

 

Geometria de plaquetes EDPT

 

As EDPT são um upgrade das APKT, desenvolvidas pela Kennametal, ainda que com um formato já ligeiramente diferente, entrando na categoria dos formatos romboides relacionadas com a fresagem de canto onde foram desenvolvidas subcategorias que permitem englobar no seu portefólio bastantes materiais possíveis de trabalhar com maior precisão e maior qualidade em todos os processos. A subdivisão está feita em 3 grupos:

  • E.HD – desbaste médio e semi-acabamento com parâmetros de avanços médios produzida através da prensagem precisa;
  • S.GE – desbaste médio e semi-acabamento mais direcionada para aço inoxidável austenítico e superligas também com a capacidade de trabalhar com parâmetros de avanço médios;
  • S.GD – desbaste pesado com altos parâmetros de avanço em todos os grupos de materiais;

Através destas subcategorias, e com a adição de vários graus, as capacidades deste grupo de plaquetes, EDPT, são imensas e com rendimentos muito acima das APKT pois conseguem abranger especificações mais relacionadas com cada tipo de material ou maquinação sendo o resultado final obtido com muito mais qualidade e maior rendimento. A escolha destas pastilhas garantem a solução para casos práticos em que a exigência a todos os níveis é primordial para que o resultado final seja o exigido.

 

Em suma, com as APKT estamos perante “a pastilha dos 7 instrumentos”, que em maquinações de nível médio de exigência, cumpre o seu papel. No entanto, para trabalhos de maior exigência, as EDPT são aquelas que nos garantem qualidade, rigor e rendimento em todas as fases de trabalho nos mais diversos materiais.

 

A operação de torneamento tem uma base simples mas é capaz de trazer resultados complexos e, sobretudo, muito satisfatórios. Através da rotação da peça e o avanço de uma ferramenta temos a característica principal desta operação que é capaz de transformar materiais em estado bruto em objetos de secções circulares de tipos variados, sendo responsável por grandes avanços da humanidade. Pela sua natureza de funcionamento simplificada o torno mecânico é considerado a máquina-ferramenta mais antiga, o que remonta milhares de anos de uso desta tecnologia como nas primitivas rodas de oleiro, por exemplo, e ao mesmo tempo a máquina-ferramenta mais importante ainda em uso, tendo evoluído para grandes máquinas computadorizadas. Por esse motivo o torno mecânico está na base da ciência metalúrgica.

 

Roda de oleiro

Ainda que de procedimento simples o torneamento permite uma grande variedade de opções que incluem operações longitudinais externas e internas de perfilar e tornear, formando superfícies lisas com e sem raio. De ação transversal temos o facejamento, que permite alisar o material de forma radial, e também, o de sangramento, que corta ou cria diferentes secções na peça. Ainda temos o chanfro, que une o avanço radial e axial e forma diagonais na peça, e, os avanços helicoidais que podem criar uma grande variedade de roscas. As furações, mandrilhamentos e recartilhamento também são outras possíveis operações a serem realizadas no torno.

Pela evolução da tecnologia, a utilização de suporte e plaquetes intercambiáveis que concentram o desgaste é atualmente a melhor solução para o torneamento. Agora que explanamos sobre as bases do torneamento, queremos auxiliar em escolher a plaquete correta para o trabalho.

 

 

 

Escolha da geometria da Plaquete no torneamento

No torneamento longitudinal externo a escolha da pastilha, nomeadamente do ângulo da pastilha, varia de acordo com a necessidade. Por exemplo: para criar um ângulo de 90º uma pastilha tipo C, (80º) é a mais indicada, ao passo que se não for necessária este tipo de operação, uma pastilha tipo S consegue entregar mais produtividade.

Para o perfilamento, de igual modo, temos um ângulo de ataque que fornece mais rendimento, no caso as pastilhas D, (55º). Caso seja necessário um maior ângulo de rampa, utiliza-se as pastilhas tipo V (35º). No facejamento as pastilhas S são as mais indicadas, podendo ainda ser utilizada as D (80º) ou do tipo T (95º).

Ainda no torneamento longitudinal mas interno para o ataque de grande área de contacto é recomendado uma pastilha quadrada, S. Para formação de ângulos de 90º as mais indicadas são as triangulares T (95º) ou D (55º).

Para perfilhamento, o recomendado é uma pastilha tipo D (55º), e caso necessite de um ângulo mais acentuado, utilize uma pastilha tipo V de (35º).

 

 

 

Algumas letras representam o nome da geometria do inserto em inglês como as  RoundSquareTriangle. Indiferente de ser ou não relativa a geometria, são, sem exceção, a primeira letra da referência do inserto.

De um modo geral, quanto menor a variedade de operações realizadas maior é a possibilidade de escolher uma geometria mais rentável tanto em termos de desgaste da ferramenta quanto em tempo de maquinação. Ainda há outras variáveis em torno da escolha da plaquete como o grau e o quebra-apara a ser escolhido.

Para saber como escolher a plaquete ideal para o seu projeto e as melhores opções do mercado, contacte nossa equipa técnica. Eles darão toda a orientação para sua necessidade.